Projeto

Iguatemi – MS

Agroindustrial Iguatemi

PROJETO DE FERTIRRIGAÇÃO COM DEJETOS DO FRIGORIFICO, SOB ÁREA DE 10,0 HA DE PASTAGEM PARA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE.

 

    I.        O QUE É IRRIGAÇÃO DE PASTAGEM 

A IRRIGAÇÃO é a DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE MANEIRA ARTIFICIAL em pastagens (imitando a chuva), que possibilita garantia de produção, sem a interferência de veranicos, elevando desta maneira a produtividade e a rentabilidade da propriedade rural e da produção, através a reposição de água no solo, suprindo assim o déficit hídrico das culturas.

Existem diversos trabalhos de pesquisa, contudo ressaltamos a Universidade Federal de Viçosa, (julho, 2000), que obteve resultados de 1,175 kg; 1,148 kg e 1,218 kg de GPV (ganho de peso vivo) por animal diário em pastagens irrigadas na Fazenda Jamaica em Maurilândia-GO. O autor AMARAL et.al, 2013, demonstra uma produtividade de 120@/ha/ano (2010/2011) e 178@/ha/ano (2011/2012) acrescentando 2,0 kg/animal/dia de milho triturado com núcleo.

 

  II.        MANEJO DE IRRIGAÇÃO

Grande fonte de preocupação dos irrigantes são os questionamentos de QUANDO e QUANTO IRRIGAR. Saber o momento certo de iniciar as irrigações e quanto de água devemos aplicar é o objetivo do MANEJO RACIONAL DA IRRIGAÇÃO. Nos dias atuais tem se verificado não somente uma elevação dos custos da energia, mas também a escassez do recurso água, obrigando o irrigante a assumir posturas diferenciadas a cerca deste assunto. Portanto, o manejo racional da irrigação passa necessariamente pelos aspectos econômicos envolvidos no processo. Nesse sentido, aparece outro componente nem sempre diagnosticado pelo irrigante: tanto o excesso quanto a falta de água pode ter reflexos expressivos na produtividade de uma cultura.

No manejo da irrigação surge a palavra frequência de irrigação ou turno de rega, que nada mais é do que o número de dias decorridos entre uma irrigação e outra. A frequência de irrigação poder ser fixa ou variável, dependendo da postura assumida pelo irrigante. Existem três processos básicos de se controlar a irrigação: processos baseados nas condições atmosféricas, nas condições de água do solo e nas condições de água nas plantas. Pode ser feita também a conjugação do controle da irrigação via atmosfera e via solo. Sistemas de Irrigação NÃO PROJETADOS por um profissional da área, o custo de implantação geralmente eleva-se, com a utilização de peças e equipamentos de Irrigação superdimencionados (elevados diâmetros de tubulações, elevada potência de motobomba…etc), resultando assim SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO SUPERDIMENCIONADOS e COM CUSTOS ELEVADOS, que além de não possuir características hidráulicas adequadas para a área irrigada, O SISTEMA DE IRRIGAÇÃO NÃO fornecerá os resultados esperados, devido à falta de uniformidade de aplicação, pressão, vazão e manejo.

O MANEJO DE IRRIGAÇÃO é a fase de principal importância em todo sistema, pois o produtor rural tem que ter pleno conhecimento de QUANDO e QUANTO irrigar, para que não ocorra aplicação em excesso e/ou em déficit, aplicações excessivas de água provoca perda de inúmeros nutrientes por lixiviação, diminuição da quantidade de oxigênio do solo, criando assim impedindo a respiração do sistema radicular da planta. Em aplicações em déficit a planta está com seu potencial de produtividade limitado, tendo em vista que encontrará déficit hídrico, fator limitante ao seu desenvolvimento, em resumo o produtor terá como conseqüência uma produção ineficiente, devido a falta do MANEJO adequada do Sistema de Irrigação.

 

III.        VANTAGENS DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMATIZADA

A IRRIGAÇÃO em pastagens se justifica pelo fato que a pastagem é a fração mais econômica da alimentação dos herbívoros, pois, além de ser produzida na fazenda, não precisa ser colhida, sendo consumida diretamente pelos animais.

Além do enorme DÉFICIT HÍDRICO que atualmente todas as PASTAGENS NÃO IRRIGADAS, vêem sofrendo por diversos fatores (Aquecimento global, La niña, etc). Sob conseqüências de diversos fenômenos climáticos, a grande consequência é facilmente observado no campo pela FALTA de água (umidade), que nossas PASTAGENS enfrentam no dia-a-dia, causando enormes prejuízos no setor do agronegócios, e especialmente no setor da pecuária, com a consequente diminuição na disponibilidade de água (umidade) para a PLANTA (pastagem), há inevitavelmente uma drástica redução na produção de massa verde e seca por área, e também queda na qualidade produzida, ou seja, além de produzir muito menos, essa pastagem é de baixa qualidade, sendo portanto um grande limitador no setor produtivo na pecuária.

Com o sistema de IRRIGAÇÃO EM PASTAGENS, é possível elevar a taxa de lotação, obtendo maiores produtividades e consequentemente colocar a propriedade rural no status de PROPRIEDADE ECONOMICAMENTE SUSTENTÁVEL, que atualmente raramente é possível verificar tal status em sistemas de Pastagens convencionais (não irrigado), pois a falta de água (umidade) é um fator que independe do sistema administrativo da propriedade rural.

É consenso que o irrigante está de posse da mais moderna tecnologia de produção agrícola disponível, pois juntamente com um programa de adubação equilibrado, ele reúne todas as condições para que seu material genético em campo expresse todo seu potencial produtivo, o que certamente não seria obtido sem esses insumos acima. Ainda, atualmente estes dois insumos, água e nutrientes, passam a andar juntos, sendo possível disponibilizá-los ao solo ao mesmo tempo, através da fertirrigação com inúmeras vantagens.